VÍDEO: Botelho descarta deixar grupo de Mauro e rejeita candidato de outra base
O deputado estadual Eduardo Botelho (União Brasil) não tem pretensões de deixar seu atual grupo político, que vem administrando o Estado nos últimos seis anos. A possibilidade ganhou forma após as eleições de 2024, na qual ele amargou a terceira colocação na disputa pela Prefeitura de Cuiabá e acabou se tornando alvo de alfinetadas de lideranças de seu próprio grupo político. O que era “nós” durante a campanha eleitoral, se tornou “não fui candidato” após o resultado das urnas. Botelho conversou com a imprensa nesta manhã de sexta-feira, 31 de janeiro, em sua última coletiva enquanto presidente do Parlamento.
“Então, eu pretendo querendo continuar nesse mesmo grupo que tá dando certo, que tá arrumando o estado, que tá construindo, no que pese que muitas vezes eu tenho algumas ideias diferentes, mas isso faz parte da democracia, mas no conjunto atual, na toda a conjuntura, o que nos une é muito maior do que o que nos separa”, declarou o deputado.
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O parlamentar ainda ressaltou que suas divergências com o governador Mauro Mendes (União Brasil) são normais e fazem parte da democracia, descartando qualquer gravidade entre a diferença de pensamentos. Entre os assuntos de discordãncia, o deputado citou a extinção da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), proposta do governo à qual ele é contra.
Ainda sobre seu grupo político, Botelho destacou que sua aliança promoveu mudanças importantes no Estado de Mato Grosso, cujas transformações são resultados de todo o grupo político. Para se ter uma ideia, este arco está no comando do Governo; do Poder Legislativo, que passa a ser comandado pelo atual primeiro-secretário da Casa, deputado Max Russi (PSB); conta com o apoio de todos os três senadores em exercício e de sete, dois oito deputados federais. Além disso, Mauro mantém uma boa relação com o Poder Judiciário e os órgãos de controle, Tribunal de Contas do Estado (TCE) e Ministério Público do Estado (MP-MT).
“Bom, nós estamos numa construção de um estado. Essa construção, evidentemente, que ela não foi feita por Mauro Mendes. Ela foi, vamos dizer assim, dirigida por ele, mas foi um grupo de pessoas, um rol de pessoas que bem intencionadas que trabalhou para essa construção. E eu fiz parte dela”, disse Botelho.
O deputado também defende que o candidato na próxima eleição tem que ser alguém do grupo, descartando a possibilidade de o grupo acolher um novo nome, que não faça parte da atual conjuntura.
“Inclusive, eu defendo, até na questão da candidatura do próximo ano, que seja um candidato desse grupo que construiu, que conhece tudo que está aí, que trabalhou para chegar aonde nós chegamos, que seja alguém desse grupo. Pode ser qualquer um aí, mas que seja desse grupo, não seja alguém de fora. Alguém que não colocou nenhum tijolinho para construir, pegou lá atrás do jeito que está e não colocou nenhum tijolinho venha hoje para ser candidato? Não. Eu acho que tem que ser alguém desse grupo que trabalhou, que carregou massa, que pôs tijolo, carregou cimento e ajudou a construir”, finalizou.
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