Energia tem que ser combater o crime; facções matam e filmam
O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União), criticou as decisões judiciais que determinaram o funcionamento dos mercadinhos dentro das penitenciárias do Estado.
É lamentável, porque as facções criminosas extorquem, matam, cometem crimes bárbaros
Segundo ele, há questões mais importantes para concentrar esforços do que a discussão sobre a permanência desses estabelecimentos.
“É lamentável, porque as facções criminosas extorquem, matam, cometem crimes bárbaros. Elas arrancam o coração, cortam cabeças, filmam e colocam isso nas redes sociais”, disse.
“Acho que a nossa energia tem que ser usada para combater isso”, afirmou o governador, em entrevista ao site Olhar Direto.
O Governo anunciou que já recorreu das cinco decisões judiciais, no Tribunal de Justiça de Mato Grosso, que garantiram a continuidade dos comércios internos nos presídios das cidades de Cáceres, Sinop, Sorriso, Tangará da Serra e Colniza.
Itens Básicos
Mendes ressaltou que o Estado tem o dever de fornecer itens básicos aos detentos, mas disse ter visto em imagens produtos que não são essenciais e que os presos não deveriam ter acesso nesses mercadinhos.
“O Estado tem o dever de fornecer item básico. Nós vamos fornecer e estamos fornecendo. Se alguma falha foi cometida, o governo já tomou providência para corrigir isso. Temos um novo secretário, temos uma nova estrutura que está focada no sistema prisional”, disse.
O novo secretário que Mendes cita na declaração, é o secretário de Estado Justiça, Vitor Hugo Bruzulato. A Pasta foi instalada em 1º de janeiro para tratar dos presídios do Estado.
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