Em crise, Estado perde até fornecedor de água mineral aos órgãos públicos

fOLHAMAX

A situação financeira do Governo do Estado é de verdadeira “penúria”. Após ter que escalonar os salários dos servidores de novembro – 4 datas foram reservadas para o pagamento -, produtos básicos para funcionamento dos órgãos públicos estão em falta.

Nesta segunda-feira, um ofício da Secretaria de Educação informou que o fornecimento de água mineral foi interrompido pela empresa prestadora de serviço. O ofício não esclarece os motivos da decisão da empresa, mas informações obtidas pelo FOLHAMAX apontam que foi por falta de pagamento.

“Considerando as atribuições da Superintendência Administrativa, informo que o forneceimento de água mineral foi suspenso pela empresa prestadora dos serviços. Estamos a disposição para quaisquer esclarimentos adicionais”, diz ofício assinado por Lívia Lorena Mendes Oliveira, superintendente administrativa da Seduc.

O documento foi destinado aos secretários adjuntos e superintendentes da pasta. Para se hidratarem, os servidores da pasta terão que “fazer cota” para comprar o líquido.

CRISE

Neste mês, o Governo do Estado teve que escalonar os salários dos servidores públicos. Nesta segunda-feira, receberam os aposentados e pensionistas, além dos servidores da ativa que recebem até R$ 6 mil.

Os demais servidores recebem em outras três datas que vão até o dia 21 deste mês. O pagamento do 13º salário dos comissionados e aniversariantes de novembro e dezembro deve ocorrer até o dia 20. O Governo espera o pagamento do FEX (Auxílio de Fomento a Exportação) para poder fechar o ano com as contas em dia.

Na última semana, o governador eleito Mauro Mendes (DEM) relatou que a situação do Estado é crítica e que o equilíbrio das contas será seu principal desafio no início de mandato. Ele informou que assumirá o Palácio Paiaguás com o déficit de R$ 1,5 milhão.