Perito se emociona com adolescente morta: “em 12 anos, foi uma das cenas mais cruéis que já vi”
Em depoimento à imprensa a respeito do crime que chocou a capital nesta quinta-feira, 13 de março, o perito criminal da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), Luiz Paolli, classificou o cenário da morte da adolescente Emilly Azevedo Sena, como uma das cenas mais brutais que já viu em 12 anos de profissão. Ele disse que, como pai, foi impossível não se abalar ao ver a vítima e compará-la à sua própria filha, que tem idade semelhante. A emoção tomou conta e ele sentiu o peso do impacto do seu trabalho. A cena foi tão chocante que ele precisou de alguns minutos para se recompor e conter a emoção, antes de continuar o trabalho.
“É difícil, tenho uma filha próxima dessa idade, a emoção tomou conta, senti um peso enorme do trabalho que a gente faz, aí eu precisei de uns 5 minutos para me recompor, voltar e processar a cena do crime. Não foi fácil […] de todas as situações que eu já tive foi uma das cenas mais cruéis e difíceis de processar”, disse Paolli.
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Ele descreveu que foi muito difícil encontrar o corpo da adolescente, com as mãos amarradas, pulsos provavelmente quebrados, sinais de asfixia e o abdômen aberto para a retirada do bebê. A análise detalhada ficará a cargo do Instituto Médico Legal (IML).
“Eu tenho 12 anos de perícia de local, e foi uma das reações mais difíceis que eu tive para me conter ali da emoção de ver uma menina de 16 anos aproximadamente, com o abdômen aberto, mãos presas nas costas, asfixiada, é difícil”, relatou.
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