Estudo aponta que 1.082 mil pessoas morreram em acidente de trânsito; 48% são motociclistas

Olhar Direto

Levantamento da cervejaria Ambev aponta que em 2016, 1.082 pessoas morreram em decorrência de acidentes de trânsito em Mato Grosso. Destas, a maior parte era de motociclistas (48%), seguidos por carros (32%) e pedestres (11%). Caminhões e ônibus completam a estatística, com 9%. Atualmente, o índice de mortos por 100 mil habitantes está em 32,7, acima da média nacional.

A cidade de Diamantino (a 201 quilômetros de Cuiabá) está entre os dez municípios com maior índice de óbitos por 100 mil habitantes. Em 2016, foram 19. Isso significa a média de 89,7 para cada 100 mil/hab. Em comparação ao ano anterior, houve um aumento de 6%.

Em 2005, o índice de mortalidade no trânsito foi de 19,7, e, em 2012, atingiu seu auge, com 23,5, no país. Os dados constam na quinta edição do relatório “Retrato da Segurança Viária”, desenvolvido pela Cervejaria Ambev em parceria com a consultoria de gestão Falconi com o objetivo de auxiliar a elaboração de políticas efetivas de combate aos acidentes de trânsito. Ao longo desses cinco anos, o “Retrato de Segurança Viária” se consolidou como a principal fonte de informações sobre segurança viária no Brasil.

A Cervejaria Ambev explicou que entende que o consumo de bebidas alcoólicas associado à direção é um fator de risco importante para acidentes, por isso a segurança viária está entre suas principais bandeiras.

Além de promover campanhas de conscientização pelo consumo inteligente de seus produtos, a cervejaria liderou a criação de uma coalizão com agentes privados, públicos e do terceiro setor para melhorar a gestão da segurança viária no Brasil.

Óbitos por região

O índice de óbitos por 100 mil habitantes do Centro-Oeste brasileiro equivale ao da África do Sul (25,1), um dos piores do mundo. Em números absolutos, houve uma queda de 11,4% em relação a 2011. Em proporção à população, o avanço foi mais notável: verificou-se uma diminuição de 19,5% no índice por 100 mil habitantes.

Diamantino (89,71) e Nova Mutum (70,43) são os 2º e 3º municípios, respectivamente, com os piores taxa de óbitos por 100 mil/hab no Centro Oeste. Já entre as três melhores cidades com taxa de óbitos está Colniza (3,05) em terceiro lugar.