Família ainda não conheceu bebê, que está no Conselho Tutelar

A família da jovem E.A.S., de 16 anos, disse ainda não ter conhecido a bebê roubada da jovem, que foi assassinada na quarta-feira (12) em Cuiabá. A menina segue aos cuidados do Conselho Tutelar de Várzea Grande, onde a família mora.

A gente fica consternado com a situação. A morte já é difícil para a gente aceitar, imagina com tanto requinte de crueldade como foi a dela

 

Segundo Emilene Morais, tia da jovem, a bebê ainda está “sob os cuidados do Conselho Tutelar, da Assistência Social. Essa é a informação que a gente tem”, disse.

 

Segundo ela, somente a Justiça irá definir aos cuidados de quem ela ficará.

 

Em entrevista à imprensa, Ana Paula Meridiane Peixoto de Azevedo, avô da menina, disse que a guarda ficará com ela e o pai, que deve se mudar para sua casa para ficar próximo da filha.

 

Arrancada do ventre

 

E.A.S. foi morta e teve a barriga cortada para ter seu bebê roubado em uma residência do Bairro Jardim Florianópolis.

 

A bombeira civil Nataly Helen Martins Pereira, de 25 anos, foi presa e confessou ter cometido o crime sozinha. A mulher asfixiou a vítima e, com ela ainda viva, abriu sua barriga e tirou a bebê.

 

A família da vítima ainda desconfia do envolvimento de mais pessoas no caso, diante da dinâmica do crime.

 

Nataly foi presa no Hospital Santa Helena, tentando registrar a menina como se fosse sua. A equipe médica desconfiou, pois os exames não atestavam que ela estivesse no puerpério, e chamara a Polícia.

 

Comoção

 

E.A.S. foi velada nesta sexta-feira (14) na Capela Jardins. A cerimônia foi marcada por comoção e muita revolta, com direito a cartazes e protesto com coro pedindo Justiça.

 

Emilene descreveu a sobrinha como uma jovem alegre. “Era uma menina incrível, amada, alegre, festiva, para ela não tinha nada que a abalasse”.

 

“A gente fica consternado com a situação. A morte já é difícil para a gente aceitar, imagina com tanto requinte de crueldade como foi a dela”, afirmou.

  

Segundo a tia, os sonhos da adolescente já eram voltados para a filha. “Queria saber se seria parecida com ela. Queria arrumar o quartinho dela”, disse. 

 

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