Caso Emelly: sepultamento é marcado por protestos, dor e comoção
Nesta tarde, familiares e amigos se despedem de Emelly Azevedo Sena, a adolescente grávida brutalmente assassinada na última quarta-feira, 12 de março, na capital. Seu enterro ocorreu sob forte comoção, e reflete a dor de uma tragédia que chocou a todos. O sepultamento foi no cemitério Parque Bom Jesus, em Cuiabá, nesta sexta-feira, 14. Vítima de uma emboscada cruel, Emelly teve sua vida ceifada por Nataly Helen Martins Pereira, que a assassinou para retirar sua bebê.
Amigos e familiares fizeram um ato de protesto durante o velório, prestando as últimas homenagens, e clamando por justiça. O prefeito da capital, Abilio Brunini (PL), também se fez presente no velório para prestar condolências à família da adolescente.
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Emelly tinha 16 anos e estava grávida de 9 meses quando desapareceu na quarta-feira após sair do Jardim Eldorado, em Várzea Grande, para buscar um suposto enxoval de bebê no Jardim Florianópolis, em Cuiabá, a cerca de 24 quilômetros de distância.
Na manhã do dia seguinte, quinta-feira (13), seu corpo foi encontrado em uma cova rasa no quintal da residência onde foi buscar as roupas.
A assassina confessa, durante seu depoimento, afirmou que aproveitou um momento de fraqueza da vítima para aplicar um ‘mata-leão’ na jovem e desmaiá-la, antes de amarrá-la com fiação para arrancar a bebê de seu ventre. Laudos da perícia confirmaram que a adolescente teve o parto forçado enquanto ainda estava viva.
Nataly foi presa em flagrante por volta das 23h desta quinta-feira. Ela deverá responder pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, motivo torpe, recurso que dificultou a defesa da vítima, ocultação de cadáver e declarar como próprio parto alheio.
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