Pichadora da estátua da Justiça diz que não fazia ideia do valor simbólico e pede perdão

A cabelereira Débora Rodrigues dos Santos, presa durante os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 e acusada de ter pichado a estátua “A Justiça” em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) , afirmou em interrogatório que “não fazia ideia do bem financeiro e do bem simbólico” do monumento.

Ouvida pela Justiça, Débora classificou o próprio gesto como “ilegal”, disse que “feriu” o Estado Democrático de Direito e pediu perdão.

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A cabeleireira é acusada pela Procuradoria-Geral da República de ter aderido ao movimento golpista para impedir a posse do presidente eleito.

Entre as provas apontadas pela PGR está a declaração da própria Débora de que se instalou no acampamento em frente ao QG do Exército, em Brasília, na véspera dos atos golpistas do dia 8 de janeiro.

O acampamento contava com pessoas defendendo intervenção militar, o que é inconstitucional.



Estadão MT