Mais geladeiras bibliotecas são instaladas pela UFMT/CUA com objetivo de incentivar a leitura

Redação/Nathalia Gonçalves – Focaia

Na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) Campus Araguaia, geladeiras descartadas pelos donos se transformam em espaço de leitura. A proposta foi idealizada e colocada em prática por professores do curso de Geografia da instituição. São as chamadas Geotecas, que estão espalhadas pela cidade de Barra do Garças e Pontal do Araguaia (MT).

No total são cinco delas, contendo em média 60 livros cada uma, disponíveis para estas comunidades, além de outras, presentes nas unidades do Campus.

De acordo com Sandro Cristiano de Melo, coordenador do trabalho acadêmico, essa iniciativa já existe há quatro anos, funcionando com duas Geotecas, no centro de Barra do Garças e outra em Aragarças (GO).

“O aspecto é incentivar a leitura e evitar que geladeiras fossem descartadas de qualquer maneira. Nós fizemos um trabalho de divulgação, e reformamos essas geladeiras para que pudessem ser disponibilizadas à sociedade’’. Destaca Melo numa referência à preservação ao meio ambiente e incentivo à leitura comunitária.

Os livros não podem ficar presos, ressalta Melo, garantindo o acesso livre para a leitura. O docente destaca que é preciso socializar as obras para mais pessoas terem contato com o conteúdo e mais conhecimento literário. Segundo ele é importante preservar o espaço urbano, evitando o descarte das estruturas de geladeiras. Além disso, doações de livros, revistas e gibis são necessárias para a atender à proposta de mais leituras.

O trabalho acadêmico é feito por um bolsista e estudantes voluntários, com participação do professor, Romário Rosa, também do curso de Geografia da UFMT/CUA, um dos idealizadores da iniciativa do projeto.

Locais de leituras

As Geotecas podem ser encontradas no centro de Barra do Garças, logo abaixo da Praça dos Garimpeiros, na Av. Ministro João Alberto, 527. No Pontal do Araguaia em frente ao Correio, na Av. Universitária, 56. Além de estar disponíveis na UFMT unidade I, próxima ao anfiteatro, e na unidade II em frente ao Restaurante Universitário (RU), e outra na portaria da instituição.

O acervo fica à disposição da comunidade, e os livros podem ser levados para casa, sem restrição. A única ressalva, observa Melo, é que obras sejam devolvidas às Geotecas, após a leitura, para que todos possam ter acesso à literatura.

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