Mulher é presa por sequestrar bebê em ponto de ônibus para ritual : “um trabalho”

RDNews

Uma mulher condenada por sequestro e cárcere privado de um bebê teve o mandado de prisão cumprido pela Polícia Civil, na quarta (25), em ação da 1ª Delegacia de Polícia de Várzea Grande. Considerada foragida da Justiça, Neuza de Arruda, 42, sequestrou a criança para entregar em um ritual satânico.

O crime de grande repercussão ocorreu no ano de 2014, quando a suspeita junto a mais duas mulheres – uma amiga e a própria fiha, uma adolescente de 15 anos – Neuza tramou o sequestro, que acabou mal porque, seis horas após a ocorrência, a Polícia Militar resgatou o bebê.

Segundo as investigações, Neuza era “mãe de santo” e precisava da criança para realizar um ritual satânico.

De acordo com o delegado Guilherme Berto Nascimento Fachinelli, na época dos fatos a suspeita foi presa e ficou detida cautelarmente por sete meses. “A condenação aconteceu em 2015, porém desde então a suspeita estava nas ruas”, disse o delegado.

A suspeita foi localizada pelos policiais da 1ª DP-VG em sua residência no bairro da Manga em Várzea Grande, onde teve o mandado de prisão cumprido.

Em entrevista na delegacia, a suspeita confessou que realmente sequestrou a criança para fazer um “trabalho”, porém disse que atualmente se converteu em outra religião e não atuava mais nesse tipo de prática.

No início do inquérito, ela chegou a afirma que tinha inventado uma gravidez ao namorado, que era presidiário, por isso precisava sequestrar uma criança.

O sequestro

No dia 26 de setembro de 2014, o bebê, que agora está com 4 anos, respirou mal à noite anterior, estava com o peito chiando e, quando amanheceu, a mãe foi levá-la ao Pronto-Socorro de Várzea Grande para uma consulta. Na volta para casa, no bairro São Francisco, desceu do ônibus.

Neuza, que também estava no coletivo, desceu junto com ela e, colocando a arma em sua cabeça, anunciou o suporto assalto. Nesse instante a adolescente se aproximou e arrancou o bebê dos braços da mãe. No carro, um Peugeot 206, prata, a amiga dava suporte ao volante. Antes das três entrarem no carro, Neuza ameaçou a mãe de morte se ela denunciasse o caso à polícia.

O caso gerou comoção e 6h depois de rondas a PM encontrou as suspeitas.(Com Assessoria)