Revoltados com as constantes quedas de energia, moradores de Paredão Grande elaboram abaixo-assinado contra a Energisa

Os moradores do distrito de Paredão Grande, em General Carneiro, resolveram elaborar um abaixo-assinado e encaminhá-lo a Energisa, concessionária responsável pelo fornecimento de energia de Mato Grosso, na tentativa de colocar fim as constantes quedas de energia na localidade.

Comerciantes e moradores já não toleram mais os prejuízos acumulados nos últimos anos com a interrupção no fornecimento e a inércia da empresa em solucionar o problema. Paredão já enfrentou por três vezes, blecautes prolongados com danos irreversíveis para o comércio local.

Durante esse período, várias ações de danos foram movidas judicialmente para o ressarcimento dos prejuízos, contudo, os problemas persistem. Entre os dias 1º e 3 de maio, uma nova pane no sistema de alimentação da Energisa provocou um novo apagão prolongado com consequências para todo o comércio, sendo interrompido o fornecimento na quarta-feira, 1º, e retornando somente na sexta-feira, dia 3.. Foram aproximadamente 40 horas de interrupção.

Bares, lanchonetes, restaurantes, hotéis, supermercados, sorveterias, postos de combustíveis, borracharias, lojas e residências foram afetados novamente com mais prejuízos aos empresários. Os consumidores afirmam que a situação virou rotina e mesmo diante das ações e das condenações impostas, a Energisa continua desrespeitando quem mora no distrito.

“É o pedido de “socorro” de toda a comunidade de Paredão Grande, pois, as interrupções e oscilações na energia elétrica viraram rotina, já foram centenas de processos de indenização, reclamações junto a ANEEL e junto à Ouvidoria da empresa, e mesmo assim, o problema não foi definitivamente resolvido”, afirmam os moradores no abaixo-assinado.

A comunidade vê o abaixo-assinado como uma “medida alternativa” para amenizar a situação, levando a empresa a investir em um sistema seguro e confiável, quer não venha a provocar mais prejuízos e danos à população, afetando, inclusive, o abastecimento de água e funcionamento das unidades de saúde.

“O precário fornecimento de energia elétrica vem afetando as residências (com perdas de alimentos perecíveis, eletrodomésticos, etc.), o comercio local, e outros importantes serviços locais, como abastecimento de água, postos de combustíveis, postos de saúde, escolas municipais e iluminação pública”, reclamam os moradores e comerciantes.

A reportagem do Jornal Cidade contactou via WhatsApp com a assessoria de imprensa da Energisa, e aguarda um pronunciamento da empresa.