DNA confirma que mulher foi morta e enterrada pelo ex-marido no quintal da casa dele

G1 MT

Um exame de DNA comprovou que uma das ossadas encontradas enterradas no quintal de uma residência em Cuiabá, é de Benildes Batista de Almeida, de 40 anos. Ela teria sido morta e enterrada pelo ex-marido, Adilson Pinto da Fonseca, de 48 anos.

O delegado Fausto José da Silva Freitas, que acompanha o caso, confirmou que resultado foi positivo para o restos mortais de Benildes. A polícia aguarda outro resultado para saber se a segundo ossada é de Talissa Oliveira Ormond, de 22 anos, namorada do suspeito, que também teria sido morta por ele.

Adilson continua preso desde que as ossadas foram encontradas no quintal da casa dele.

Desaparecidas há cinco anos

As vítimas estavam desaparecidas há cinco anos. O desaparecimento de Talissa foi comunicado à polícia em 8 julho de 2013, quatro dias depois do sumiço.

Segundo a polícia, a mãe da vítima contou que ela tinha saído para trabalhar em uma empresa de telefonia e não mais deu notícias. Na empresa, a chefe da vítima informou à mãe que naquele dia ela tinha trabalhado o dia todo e quando saiu havia um rapaz moreno em uma motocicleta a espera dela. Mas ninguém a viu sair com ele. No dia seguinte, a vítima teria ligado na empresa pedindo socorro. Depois não deu mais notícias.

A segunda vítima Benildes desapareceu em 17 de dezembro de 2013. Ela morava da Espanha e tinha voltado ao Brasil, onde passou cinco meses com a família. A filha dela entrou em contato com a Polícia Federal, que não identificou que ela havia saído do Brasil. Ela era ex-mulher do suspeito.

Localização

O caso vinha sendo investigado pela polícia, entretanto, uma denúncia anônima levou os investigadores até a casa do suspeito. Com autorização da Justiça, houve uma escavação e um dos corpos foi encontrado.

Após da localização da primeira ossada, que seria de Talissa, o suspeito confessou ter assassinado Benildes.

A escavação contou com o apoio do Corpo de Bombeiros com um cães farejadores, Águas Cuiabá e também de um professor de Geologia da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

Os ossos de Benildes foram encontrados no segundo dia de escavações.