Após repercussão negativa, Adilson recusa aumento do próprio salário

Semana7

O prefeito eleito, Adilson Golçalves (PSD), recusou aumento do próprio salário após repercussão negativa do projeto de Lei N° 029/2020 que propõe reajuste de salário de chefe do Executivo Municipal em R$ 16 mil, vice-prefeito e secretários em R$ 8 mil.

Conforme divulgado em primeira mão pelo Semana7, o projeto foi recomendado pela Comissão de Transição de Adilson e deve ser votado pela Câmara Municipal nesta quinta-feira (16), em sessão extraordinária realizada por transmissão ao vivo.

O presidente da Câmara, João Rodrigues (Dr. Joãozinho), informou que mesmo com a recusa do prefeito eleito, o projeto deve ainda ser votado por questões constitucionais. Se o projeto passar, caberá a Adilson se irá devolver ou não o aumento salarial.

Em nota, a assessoria afirma que Adilson “acredita que um aumento de salário do primeiro escalão do Executivo Municipal não é matéria prioritária, por esse motivo renova sua posição pela retirada de pauta” segue.

Sua posição foi enviada por sua assessoria ao jornal A Gazeta do Vale.

Confira a nota oficial abaixo:

Em atenção as publicações realizadas sobre a recomendação de membro da Comissão de Transição acerca do cronograma para avaliação das situações que abrangem aumentos de salários (servidores efetivos e ocupantes de contrato temporário), adequação de referência remuneratória (cargos políticos e em comissão), realização de concurso público e pagamento de gratificação a servidor que atua como responsável técnico, informo que resultaram de reunião realizada entre representantes da atual gestão e do Prefeito eleito.

A citada reunião teve uma discussão mais abrangente e englobou as situações remuneratórias em geral, conforme documento encaminhado à Câmara Municipal e limita-se a recomendações, sendo atribuição do legislativo municipal (artigo 34, inciso XXIII da Lei Orgânica de Barra do Garças) avaliar as informações repassadas, bem como decidir sobre autorizar ou não.

Conforme consta na recomendação, eventual aprovação não teria impacto ou efeito até 31/12/2021, iniciando apenas em janeiro de 2022, em observância a Lei Complementar nº 173/2020 do Governo Federal, que define limites a gastos com pessoal aos Municípios que receberem recursos para apoiar o combate a COVID-19.

O Prefeito eleito acredita que um aumento de salário do primeiro escalão do Executivo Municipal não é matéria prioritária, por esse motivo renova sua posição pela retirada de pauta.

Os esforços e trabalho incansável a iniciar em 1º de janeiro de 2021 é para atender as demandas da população barra-garcense e, inclusive, a Comissão de Transição está avaliando desde o dia 15/12, a legislação aprovada nos últimos dias, a pedido da atual gestão que tenha como objeto a criação de cargos ou ainda ampliação de despesas com pessoal, para que sejam adotadas providências, em atenção à Lei Complementar nº 173/2020 do Governo Federal, para evitar que em 2021 ocorra a suspensão de recursos necessários ao combate a COVID-19.

Assessoria do Prefeito eleito, Adilson Gonçalves de Macedo