Passageiro que ‘voou’ de veículo em acidente piora e está em estado grave
O pensionista do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) Leandro de Andrade Silva, de 34 anos, que sobreviveu após ser arremessado de uma caminhonete na BR-158, em Goiás, teve piora do estado de saúde e apresenta quadro considerado grave, mas estável. Por conta disso, a cirurgia definitiva no fêmur, inicialmente prevista para sábado (23), ainda não tem data para acontecer, segundo o Centro de Reabilitação e Readaptação Doutor Henrique Santillo (Crer).
Ainda segundo a unidade, Leandro foi diagnosticado com embolia gordurosa maciça, que é uma espécie de gordura que foi parar nos pulmões e rins. Com isso, ele teve a respiração comprometida e faz uso de oxigênio na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O Crer explicou, ainda, que não estão descartadas outras cirurgias, mas a equipe médica ainda avalia a situação para definir os próximos passos.
rmão do paciente, Leonardo de Andrade Silva, de 32 anos, diz que a família aguarda com ansiedade o novo parecer médico. “Ele está bem, consciente, mas apresenta uma fala cansada, baixinha. Nesta sexta-feira [22], depois das 17h30, devemos nos reunir com o médico lá no Crer para saber sobre o que será feito. Mas, por enquanto, só nos resta ter fé e esperar”, disse ao G1.
Leandro, que tem paralisia cerebral leve, foi arremessado da caminhonete em que estava quando houve um capotamento, no último dia 17 (veja no vídeo abaixo). Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o veículo seguia no sentido de Jataí para Caiapônia da BR-158, no sudoeste goiano, quando o motorista perdeu o controle da direção.
O condutor saiu com ferimentos leves. Já o pensionista do INSS recebeu os primeiros atendimentos no Hospital Municipal de Jataí. Em seguida, na segunda-feira (18), ele foi transferido para o Crer, em Goiânia.
Em entrevista ao G1, na última quarta-feira (20), Leandro disse que não se lembra do que aconteceu no momento em que foi arremessado. “Só lembro que tinha um carro na nossa frente. Ele ia dar pista e depois não deu mais. Depois disso, só lembro de estar com os bombeiros”, contou. (Do G1 GO)