Câmeras flagram bandidos fugitivos de Água Boa chegando em Canarana; população em alerta

Câmeras de segurança flagraram o momento exato que dois, dos três bandidos que fugiram da Penitenciária Regional Major Zuzi, em Água Boa, na última quarta-feira (4), chegam na cidade de Canarana. O flagrante deixou a polícia e toda a população do município em alerta.

Segundo informações exclusivas repassadas à reportagem, os homens ficaram cerca de três dias escondidos na floresta. A chuva que castigou a região nos últimos dias também dificultou a localização dos criminosos.

Um dos policiais que está envolvido nas buscas acredita que os homens tenham ficado escondidos até a tarde deste domingo (7) na mata e chegaram na cidade pegando carona nas “rabeiras” dos caminhões. O horário registrado pelas câmeras aponta que às 20h55 os dois homens, que a polícia acredita ser Thiago e Samuel, passam pelo trevo de acesso a cidade. O terceiro criminoso, Romeu, possivelmente tenha se perdido dos demais quando fugiram para a região de mata.

O CASO:

Três detentos fugiram na madruga da última quarta-feira (4), próximo ao amanhecer do dia, da Penitenciária Regional Major Zuzi, de Água Boa.

Samuel da Silva Souza, de 23 anos, vulgo “Pé de Pato” é natural de Rio Branco (AC) e foi preso em Esperidião do Leste. Responde pelos crimes de lesão corporal, corrupção de menores, roubo qualificado, homicídio e formação de quadrilha. Samuel sairia da cadeia no final deste ano.

Thiago Ferreira de Araújo, de 25 anos, é natural de Rio Branco (AC). Ele cometeu diversos delitos e foi preso na região de Barra do Garças por tráfico de drogas, porte ilegal de arma, receptação e homicídio; todos os crimes totalizam em 139 anos de prisão.

Romano Barbosa da Conceição, de 26 anos é natural de Gurupi (TO). Ele foi condenado há mais de 30 anos pelo crime de homicídio ocorrido em Primavera do Leste e foi preso em Confresa.

Segundo apurado de maneira exclusiva pela reportagem, os bandidos serraram as grades de uma cela que abriga cerca de 30 detentos. O trio teria atravessado o pátio e com o auxílio de uma tereza – vários lençóis amarrados uns aos outros – conseguiram pular para o outro lado da unidade prisional.

Fonte: EstadãoMT – Por Fernanda Renaté