Alunos de escolas municipais da Barra são surpreendidos com invasão de criminosos durante aulas online – áudios pornográficos foram exibidos

De acordo com nota emitida pela Secretaria de Comunicação – SECOM – da prefeitura de Barra do Garças, as aulas remotas dos Centros Municipais de Educação Básica, Francisco Antônio Marcucci e Helena Esteves, foram invadidas por um indivíduo dentro da plataforma online e passaram a exibir áudios pornográficos para os alunos.

 

De acordo com a diretora da Escola Municipal Helena Esteves e a coordenadora da Escola Antonio Marcucci, cerca de 30 alunos estavam assistindo à aula ao vivo na plataforma Google Meet, quando aconteceu o caso.

 

De início, um usuário identificado como “Beca Lopes” e logo após como “Emanuel Lopes”, entrou na sala virtual da escola Antônio Marcucci, e na escola Helena Esteves o indivíduo identificado como “Marcelo Esmério”, passaram a postar áudios com letras de músicas agressivas e palavras obscenas para as crianças do 5º e 7º anos das respectivas escolas.

 

Segundo as instituições de ensino, as professoras tentaram desconectar o indivíduo, mas não conseguiram remover tendo que imediatamente encerrar a aula. Logo após, uma das escolas recebeu um dos pais de uma aluna que acompanhava a aula junto com a filha e pediu para que se tomasse uma providencia com relação ao caso.

 

A professora Elaine Xavier, diretora da escola Helena Esteves, disse que não sabe ainda quem teria invadido a aula, mas afirmou que o colégio lida com duas hipóteses: “Ainda não conseguimos descobrir quem foi. O que nós comentamos foi que, ou algum aluno passou o link para alguma pessoa, ou se realmente algum indivíduo passou a hackear a sala virtual”.

 

O secretário de educação e vice-prefeito de Barra do Garças, Professor Sivirino, pontuou que o caso aconteceu durante uma aula ao vivo e que nos próximos dias a Secretaria adotará novos procedimentos.

 

“As nossas aulas online acontecem pelo Google Meet e ao vivo. Vamos criar mecanismos que precisariam ter sido aplicados desde o começo da pandemia e não foram implantados. Além disso precisamos, dar publicidade ao caso para que a população tome ciência que o nosso governo está atento com o que acontece dentro de sala de aula e que tem preocupação com os alunos e professores e que estamos no encalço para saber quem cometeu esse crime”, comenta o secretário.

 

Boletim de ocorrência foi registrado na Polícia Civil, que investigará o caso como ocorrência atípica.

 

Fonte: Secretaria de Educação/Secom/BG-MT.

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