Tio mostra vídeos e pede para sobrinha de 8 anos imitar atrizes pornôs
Um homem de 26 anos, identificado como F.B.S.S., foi preso nessa terça-feira (13) ao ser denunciado por enviar fotos e vídeos pornográficos à sobrinha de 8 anos e ainda pedir que a menina ‘imitasse’ as atrizes pornô. O fato foi registrado na fazenda Santa Fé, em Dom Aquino (MT).
De acordo com a ocorrência, os pais da criança notaram que a filha acordou muito assustada, além de estar com um comportamento estranho há dias.
O pai da vítima pegou o celular da menor para verificar se tinha ‘algo errado’, momento em que descobriu que a filha estava fazendo diversas pesquisas sobre conteúdos pornográficos.
O que chamou mais atenção foi o fato de a menina colocar o nome do tio no meio da pesquisa, tais como: “o que significa um homem pedir para uma criança ficar pelada?” “Porque o (tio) F vê foto de mulher pelada?”.
A mãe foi conversar com menina sobre o fato, então, a vítima relatou que quando foi passear na casa da tia, esposa de F.B., ele a chamava (a sobrinha) para ver pornografia.
O acusado ainda pedia para que a menina imitasse as ‘mulheres dos vídeos’ quando a tia saísse e os dois ficassem sozinhos. Desde então, o pedófilo continuou a mandar pornografias para a criança.
A menina disse ainda que não sabia porquê o tio F. gostava de ficar vendo mulher pelada, por isso começou a pesquisar na internet.
Foi perguntado à criança se no dia em que estava na casa do tio se ele, em algum momento, tocou nas partes íntimas dela ou se pediu para que ela tocasse nele, no entanto, a menina se mostrou muito assustada e não conseguiu responder.
Diante dos fatos, os pais da criança acionaram a Polícia Militar (PM), relataram o caso e denunciaram F.B.
Os militares se deslocaram ao endereço do pedófilo e o conduziram até à Delegacia de Polícia Civil, onde foi ouvido pelo delegado de plantão e responderá na Justiça por crime de estupro de vulnerável.
Os pais e a criança também compareceram à unidade policial para representar contra o acusado. Por se tratar de crime envolvendo menor de idade, o delegado solicitou a presença do Conselho Tutelar para acompanhar os procedimentos legais.
A polícia ainda apreendeu o celular da criança e um caderno onde a menina relatava os fatos.
A menina a partir de agora terá acompanhamento psicológico devido ao trauma e para que a polícia consiga mais respostas sobre o crime, como por exemplo, se o acusado chegou a ter contato físico com a menor.
O caso segue em investigação.