Enteada de 26 anos mata padrasto com golpes de faca durante bebedeira em “churrasco de Natal”
A mulher de Denivaldo e mãe da suspeita, ouviu gritos e ao chegar no barracão encontrou o marido esfaqueado. Eles passaram o dia todo bebendo
Um homem de 38 anos, identificado como sendo Denivaldo de Godoi, foi morto a facadas na noite da véspera de Natal, 24, em uma fazenda na zona rural de Cáceres, a 250 km de Cuiabá. A suspeita é a enteada dele, uma mulher de 26 anos, que passou todo o dia ingerindo bebida alcoólica com a vítima, em um barracão em que eles assavam carne.
Denivaldo de Godoi foi socorrido por familiares e encaminhado ao Hospital Regional de Cáceres em estado grave. No entanto, não resistiu aos ferimentos e morreu.
Segundo o boletim de ocorrência, a mulher de Denivaldo, de 47 anos, contou que não estava presente no momento do ataque, porém, viu uma de suas filhas, de 26 anos, dando tapas no rosto do padrasto quando ele estava caído no chão, já esfaqueado.
A mulher contou que morava com Denivaldo há 14 anos, e que ela tinha três filhos do primeiro casamento, que atualmente moram em outra cidade, mas que foram até a casa do casal na véspera de Natal para reunir a família.
Conforme a testemunha, a vítima estava ingerindo bebida alcóolica com uma das enteadas dele em um barracão da fazenda onde assavam carne.
A mulher de Denivaldo ouviu gritos de pessoas dizendo que os dois (o marido e a filha dela) estavam brigando. Ao chegar no barracão, a mulher encontrou Denivaldo esfaqueado.
A vítima foi colocada no veículo de um dos funcionários da fazenda e rapidamente o encaminharam até o hospital regional para receber cuidados médicos, porém, ele morreu à caminho do hospital.
Segundo o boletim, a vítima e a suspeita estavam ingerindo bebida alcóolica desde as 11 horas. Segundo a mulher de Denivaldo, o relacionamento entre ele e a filha dela sempre foi bom e os dois costumavam beber juntos.
No entanto, ela disse que quando bebia, a filha ficava alterada.
A suspeita ainda não foi localizada e o caso segue investigado pela Polícia Judiciária Civil de Cáceres.
Folha Max
