Identificado corpo carbonizado em carro no interior do Araguaia; briga de casal motivou tragédia – ATUALIZADA

Mulher de 35 anos foi agredida, torturada e quase morta pelo ex-companheiro, na quinta-feira (24), em Canarana, distante 327 km de Barra do Garças e a 823 de Cuiabá, no interior do Araguaia. Ela foi encontrada bastante ferida na MT 020, a aproximadamente 50 km da cidade, pedindo por ajuda ao lado de um carro em chamas. Dentro do veículo estava um corpo carbonizado, que ao que tudo indica é do ex dela, identificado como Egon Eldir Ruppel, 57.

De acordo com as informações, por volta das 7h05, a polícia da cidade foi acionada por uma denúncia anônima, informando que havia um carro em chamas perto do Bar do Alemão, na zona rural da cidade. Segundo a denúncia, tinha uma mulher pedindo socorro na estrada e dentro do veículo tinha um corpo.

Equipe de saúde foi acionada e a ambulância ajudou na ocorrência. A mulher foi socorrida com vários ferimentos e foi encaminhada para uma unidade de saúde. Enquanto isso, no local, a polícia constatou que havia um corpo carbonizado no banco do motorista, não sendo possível a identificação imediata.

A Polícia Civil e Perícia Oficial assumiram a ocorrência. A PM foi até o hospital conversar com a vítima. Ela contou que passou a madrugada sendo torturada pelo companheiro. Além de força muscular, o homem usou um martelo para cometer o crime e atingiu sua cabeça várias vezes. Depois, a colocou no carro e disse que iria matá-la.

Mas, a vítima afirma que não se recorda do que aconteceu em seguida. Apenas que acordou no meio da estrada, com o carro já pegando fogo e começou a pedir socorro. A equipe médica afirmou à polícia que a mulher está com várias lesões pelo corpo, teve traumas na cabeça e teve uma unha arrancada.

Ao que tudo indica, o corpo carbonizado é do seu companheiro, Egon Eldir Ruppel, 57. O carro carbonizado estava no nome dele. Apesar de a polícia não ter confirmado a identidade do corpo, a família do homem já lamenta sua morte nas redes sociais. Caso segue sob investigação.

Reprodução – Gazeta Digital.