Indígenas cultivam “amendoim gigante” no Araguaia e buscam ajuda para comercializar produtos
A comunidade indígena de Ilha Grande, no Parque Nacional do Xingu, em Querência, a 460 km de Barra do Garças e a 959 de Cuiabá, no inerior do Vale do Araguaia, está buscando ampliar a produção de amendoim ‘gigante’ para comercializar os produtos. O objetivo é adquirir renda e autonomia aos indígenas.
Segundo o cacique Siranho Kaiabi, a ajuda vem sendo solicitada às autoridades políticas desde 2020, mas sem retorno. Na aldeia, cerca de 20 famílias trabalham com a especiaria.
A comunidade se beneficia da produção para consumo próprio, mas agora, com o excedente, perceberam que podem vender os produtos. Para isso, no entanto, precisam de ajuda para alcançar essa etapa da comercialização.
“Nós trabalhamos, pescamos, caçamos e todos na comunidade se ajudam na tarefa de cada família. Não contamos com nenhum apoio. Contamos somente com nossa própria família”, disse.
A aldeia tem 85 indígenas da etnia Kayabi. Além do amendoim, eles também trabalham com produção de arroz, milho, mandioca, batata, lámen, abacaxi e cana de açúcar. Todas essas atividades podem ser ampliadas e comercializadas, segundo o cacique.
Folha Max c/ G1-MT