Familiares descobrem que corpo que iria ser velado havia sido trocado
Familiares de Raimunda da Silva, de 59 anos, que morreu no Hospital Geral, em Cuiabá, no último domingo, tiveram uma surpresa quando foram iniciar o velório do corpo dela na manhã desta terça-feira (17) em Santa Cruz do Xingu (844 km de Barra do Garças). Ao abrirem o caixão, descobriram que o corpo havia sido trocado.
Segundo informações da família, durante os procedimentos para a liberação do corpo de Raimunda, a funerária afirmou que a presença da família não seria necessária e que o corpo seria entregue pronto para ser velado no endereço repassado. Conforme a filha da vítima, quando eles abriram o caixão, encontraram o corpo de outra mulher.
“Quando a gente abriu o caixão era outro corpo. E o corpo dela foi parar em Pontes e Lacerda”, contou. A confusão ainda não foi desfeita.
“A funerária já fez a remoção do corpo trocado, mas ainda não tem previsão para que chegue em Santa Cruz do Xingu”, explicou a filha. O velório será na Igreja Madureira, no Centro da cidade.
Em nota, o Hospital Geral de Cuiabá informou que no caso de retirada de corpo o paciente é duplamente identificado por etiquetas colocadas no corpo “com informações claras para facilitar esse procedimento pelo agente funerário”. “Neste caso, esses procedimentos foram seguidos pela equipe do HG, porém não houve o mesmo cuidado do serviço funerário, a quem cabe a conferência final antes da retirada do corpo”, diz a nota.
Já a funerária alega que o erro tenha sido do hospital. “O funcionário do hospital é quem entrega o corpo. São apresentados os documentos e a pessoa que entrega para funerária. Me parece que aconteceu dois óbitos na mesma data no hospital, de Santa Cruz e de Pontes e Lacerda. A documentação foi entregue corretamente, mas o corpo foi de outra pessoa”, informou.
Ele ainda explicou que, por causa da distância entre as cidades, não há como dizer quando o corpo de Raimunda vai ser entregue aos familiares em Santa Cruz do Xingu.
Folha MAX