Servidores fazem protesto nas ruas de Barra do Garças em apoio à greve

Profissionais da educação, policiais civis e representantes de outras categorias saíram às ruas de Barra do Garças nesta terça (31) em protesto contra o não pagamento da Revisão Geral Anual (RGA) de 11,28% e a proposta de parcelamento apresentada pelo Governo. A educação aproveitou o ato para se opor à implantação do modelo de Parceria Público-Privada (PPP) em quatro escolas da cidade.

A paralisação em Barra do Garças é parcial. Órgãos como o Indea, Empaer e Sema ainda não aderiram à greve geral. Polícia Militar e Corpo de Bombeiros não se manifestaram. Na educação, segundo estimativas do Sintep, a adesão é total. Os cerca de 1,4 mil servidores das 16 escolas estaduais estão paralisados. Na Polícia Civil, Politec, Detran e Saúde, a adesão também é total.

“Decidimos em assembleia geral pela paralisação por dois motivos. Primeiro porque o governo se nega a pagar a RGA e segundo, somos totalmente contrários à ideia de se privatizar o ensino público no estado. Essa proposta significará, na prática, o retrocesso da escola pública. Além disso, implica em uma série de prejuízos para os alunos que hoje frequentam uma escola pública”, explica o presidente do Sintep, Omar Cirino.

Na Polícia Civil, o apoio ao movimento é total, com aproximadamente 140 policiais na regional de Barra do Garças, mas o sindicato da categoria está mantendo os 30% para o atendimento dos casos mais graves como flagrantes de homicídio, violência doméstica, roubo de veículos, entre outros crimes.

A partir das 8 horas da manhã desta quarta (1º), os servidores iniciam uma série de atos em pontos alternados de Barra do Garças para mostrar à sociedade o que está ocorrendo entre servidores e estado. O primeiro ato será na Praça Sebastião Júnior, no centro da cidade. (FA/RDNews)