Roubos a bancos aumentam 21% em Mato Grosso

Do Folhamax

O número de assaltos a agências bancárias de Mato Grosso aumentou 21% neste ano, em relação a 2016. De acordo com informações da Secretaria de Estado de Segurança Pública de Mato Grosso (Sesp), de janeiro a agosto foram registrados 17 roubos a bancos no estado. Já no ano passado, o total dos crimes chegou a 14.

Porém, apesar de ser comparado como um índice baixo o valor poderia dobrar se fossem incluídos na lista de estatísticas outros crimes, como por exemplo, sequestro a gerentes, assaltos às cooperativas de crédito e ainda quando o criminoso percebe o momento em que o cliente saca dinheiro no caixa eletrônico e o espera na saída.

De abril a 30 de dezembro, a Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), havia divulgado que Mato Grosso não registrava nenhum roubo a banco, na modalidade conhecida por ‘Novo Cangaço’, pois a forte atuação das forças de Segurança Pública, na prisão de membros e lideranças dos grupos de assaltantes combatiam na extinção dos crimes.

No entanto, neste período de dois anos e quatro meses outra modalidade havia ganhado força. A modalidade foi denominada ‘Vapor’ e combatida rapidamente com prisão de grupos criminosos que agiram em 17 dos roubos a bancos.

Conforme a polícia, “vapor” – é o nome dado a ação rápida dos bandidos, que agem no calor da situação, demorando uma média de 5 minutos para consumar o assalto.

Em maio deste ano, a GCCO havia deflagrado a operação Luxus com objetivo de desmantelar uma quadrilha suspeita de roubar pelo menos 10 bancos no Estado. Entre os presos, foi detido o Policial Militar, Emanuel da Silva Souza. Todos os membros da quadrilha ostentavam vida de luxo nas redes sociais.

Na tarde de quarta-feira (18), dois assaltantes explodiram um caixa eletrônico no Banco do Brasil da Avenida Fernando Corrêa da Costa, em Cuiabá.

Conforme a polícia, funcionários que faziam o monitoramento de segurança ligaram na delegacia e denunciaram o caso. Dois homens entraram na agência e estouraram um dos terminais eletrônicos.

O impacto foi tão forte, que um dos vidros laterais da entrada principal da agência quebrou. Eles teriam usado uma pedra para quebrar a estrutura. Até o fechamento desta reportagem nenhum dos suspeito havia sido localizado.