Estudos revelam que será preciso preparar o organismo para o novo horário

Pode parecer pouco, mas estudos revelam que o corpo pode demorar até 15 dias para se adaptar a nova rotina do horário. No entanto, é possível ter algumas atitudes antes do relógio mudar e ajudar no período de adaptação.

“O desequilíbrio do organismo se dá nos cinco primeiros dias da mudança no relógio, após esse período e com os devidos cuidados tomados, o corpo se adapta de forma tranquila”, explica o clínico geral do Hospital das Clínicas da FMUSP, Jacob Faintuch.

O profissional analisa que a melhor atitude é preparar o organismo para o novo horário. Isso significa manter uma boa qualidade do sono e dormir o suficiente ao longo do período que antecede a mudança.

“Dificuldade para dormir ou acordar podem predispor a problemas cardíacos e outras doenças. O infarto, por exemplo, costuma ocorrer algumas horas depois de acordar e, principalmente, na segunda-feira, dia em que o estresse comumente aumenta”, disse.

A alimentação também tem um papel fundamental. Ela deve ser equilibrada e ainda é preciso evitar alimentos pesados e bebidas estimulantes como café, chá preto e pó de guaraná. Segundo as pesquisas, o horário de verão pode afetar o tempo de prática de atividades físicas, no número de acidentes de carro e até no período em que funcionários passam navegando na internet de forma improdutiva durante o expediente.