Psicóloga orienta como se manter no emprego
Gazeta Digital
Os números de desemprego são assustadores. Em Mato Grosso o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que há mais de 150 mil pessoas desempregadas no estado. Em todo o país o número chega 12 milhões de desocupados.
Mesmo estando empregados, muitos trabalhadores estão preocupados em ser a “próxima vítima” do desemprego.
Para evitar este risco, a psicóloga e coaching Adriana Kliemaschewsk explica que o profissional é avaliado pela empresa desde o início da sua contratação e que apresentar mudança no comportamento neste período de crise econômica pode ser analisada de forma positiva ou negativa pelo empregador.
No momento de decidir pela demissão de algum profissional, a empresa analisa vários pontos como metas alcançadas, dificuldades de relacionamento interpessoal e flexibilidade.
“É importante que o funcionário mantenha uma postura autoconfiante, se empenhe bastante nas funções do dia a dia, não reclame, seja proativo e solidário com os colegas. Evitar pensamentos negativos e ações que possam prejudicar o grupo”.
A psicóloga destaca que o bom profissional, mesmo sendo desligado neste período, não terá dificuldades de encontrar outro trabalho, já que apresenta características importantes para uma nova colocação, como por exemplo proatividade, adaptação fácil, pontualidade e capacidade de gerenciar.
Este período de desemprego serve para o profissional reavaliar a conduta, as atitudes e não desistir. Buscar algo novo pode ser uma opção, as redes sociais podem contribuir bastante para isto, relata.
É preciso tomar cuidado para não diminuir a autoestima e perder a esperança, os pensamentos ruins podem se transformar em depressão e desta forma ficará mais difícil conseguir a tão esperada vaga de trabalho.