Homem matou garota de programa após descobrir que ela era transexual

Gisa, uma transexual e garota de programa de 56 anos, foi morta por um cliente, que não sabia que ela era transsexual. A informação foi revelada nesta segunda-feira (29), pela investigação da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), dias após o crime, que teve como palco um terreno baldio na rua Professora Tereza Lobo, bairro Consil, em Cuiabá, no dia 6 de abril deste ano.

Conforme informações obtidas pela reportagem do Estadão Mato Grosso, o assassino é de Minas Gerais e trabalhava para uma empresa que prestava serviços terceirizados em diversos municípios do Brasil. Um dia antes do crime, o homem estava em Cuiabá e após uma confusão com um colega de trabalho, deixou o motel onde estava alojado, próximo à Rodoviária de Cuiabá e foi se entorpecer.

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A informação revelada pela investigação diz que o homem se drogou durante horas e na madrugada, sob o pesado efeito dos entorpecentes, viu Gisa na região do Consil. O local, segundo informações, era usado como ponto de prostituição e consumo de drogas por ser uma região erma, com terrenos baldios e empresas abandonadas.

O suspeito então foi, abordou Gisa e pagou pelo programa. Os dois foram para o mato e no momento que iriam ter relações, o homem viu que Gisa se tratava de uma transsexual. Descontrolado, o homem agarrou um tijolo e golpeou a transsexual na cabeça até assassiná-la.

Após o crime, o suspeito voltou às pressas ao motel onde estava alojado. No dia seguinte, o ônibus da empresa voltou para Minas Gerais. O corpo de Gisa foi localizado na manhã do domingo por populares, que posteriormente acionaram a Polícia.

O suspeito permaneceu 10 dias em Minas, onde possuí uma família e quando foi redesignando pela empresa para vir prestar serviço em Nobres, foi indiciado pelo homicídio qualificado de Gisa.

Em depoimento, o homem confessou o crime.

Pelo tempo que se passou, o homem não foi preso em flagrante e está aguardando em liberdade enquanto o inquérito da Polícia Civil segue no Ministério Público para posteriormente ser levada à Justiça, que decidirá o destino do assassino.



Estadão MT