Viveiro municipal faz a doação de mudas à população de Barra do Garças
Marina Cintra/Botoblog
Muitos moradores de Barra do Garças não sabem, mas o viveiro florestal municipal produz mudas de diversas espécies de plantas que podem ser doadas à população para plantio nos quintais ou calçadas. “Tem gente que nem sabe onde é o viveiro, quem conhece mais são as pessoas curiosas que ficam vendo a gente arrumar os canteiros. Aí elas pedem algumas mudas e nós encaminhamos para cá”, explica o funcionário da prefeitura Adenir dos Santos.
As plantas podem ser retiradas por qualquer pessoa. O processo é simples e rápido: basta o morador ir até o local no período da manhã ou da tarde e pedir as mudas a um funcionário. O viveiro funciona nos fundos da Secretaria de Meio Ambiente (Avenida Cel. Antônio Cristino Cortes- Setor Dermat). Veja no mapa abaixo:
São liberadas duas mudas por pessoa. As árvores mais retiradas pelo público são Oiti, Lanterneira (ou chuva de ouro) e Pata de Vaca, pois são árvores nativas de médio a grande porte, de vida longa, e são preferencialmente plantadas em residências, chácaras, fazendas.
O viveiro também produz mudas para o embelezamento dos canteiros e praças e é gerido por uma empresa terceirizada, a Loc Service, contratada pela prefeitura para fazer a manutenção das atividades do local e também para prestar serviços de limpeza urbana e arborização.
Na parceria com a prefeitura, a empresa entra com os funcionários, mudas compradas em Goiânia para replantar, máquinas, uniformes e ferramentas. “Nós somos responsáveis por plantar, molhar e organizar a saída e entrada de mudas.”, explica a funcionaria Maria Célia do Nascimento.
Os funcionários também produzem mudas próprias de duas formas: por meio de sementes de árvores nativas colhidas no campo e também através de partes de plantas, como galhos, que quando colocados na água ou direto na terra criam raízes e formam uma nova planta, técnica conhecida como estaquia.
A maioria das mudas de plantas ornamentais (que produzem floração) cultivadas no viveiro, como a Pingo de ouro, é destinada apenas à prefeitura para embelezamento dos canteiros e ruas. Ou seja, muitas delas não são doadas à população, pois têm vida curta, morrem com facilidade, e por isso são usadas em grande quantidade apenas para a manutenção dos locais públicos.
Para manter as plantas e florações saudáveis, as mudas são irrigadas todos os dias no período da manhã e no final da tarde. Também recebem adubo orgânico e químico para proporcionar um crescimento forte e vigoroso.
O viveiro tem uma casa de vegetação, que é um área coberta com tela preta para a proteção das mudas, que não podem receber sol diretamente quando estão pequenas. Elas são plantadas em sacos plásticos ou tubetes para crescerem até serem levadas para o plantio definitivo no solo.
Quando essas mudas já estão fortes, com aproximadamente 20 a 30 centímetros de altura, elas são levadas para um lugar chamado de área de aclimatação para receberem mais sol e pouca água, tornando-se resistentes para serem plantadas no campo.
Para tornar o viveiro mais conhecido pela população, todo ano no dia do aniversário da cidade, 15 de setembro, a prefeitura coloca centenas de plantas em caminhões para o desfile nas ruas da cidade e, logo depois, distribui ao público.