Família se mobiliza em buscas a agrônomo desaparecido há mais de um mês
Olhar Direto
Mais de um mês após o desaparecimento do agrônomo Eder Tadeu Maciel, de 28 anos, em Água Boa (743 km de Cuiabá), a polícia segue sem informações que possam levar a seu paradeiro. Desesperados, familiares buscam uma explicação lógica para o sumiço e tem se mobilizado em buscas ao rapaz, que havia chegado há pouco tempo na cidade. Durante todo o período não houve nenhum contato ou pista que pudesse indicar um rumo para as investigações, que seguem realizadas pela Polícia Civil.
Ao Olhar Direto, a irmão do agrônomo, Fernanda Maciel da Silva, conta que o pai do rapaz, acompanhado por um tio e dois amigos, passaram uma semana no local e em cidades vizinhas em busca de informações, mas não obtiveram êxito. Sua mãe, que mora em Curitiba, também se deslocou até lá na tentativa de amenizar a agonia. “O desespero continua , é uma situação muito complicada, estranha. Como que alguém some assim sem deixar nenhuma pista? A gente fica sem saber o que pensar.”
O desaparecimento de Eder foi registrado depois que ele abandonou seu veículo, modelo Sandero de cor prata em uma plantação aos fundos da Fazenda Água Boa. O rastreador do carro mostra que Eder saiu por volta das 5h da manhã de sexta, passou em uma madeireira e pegou a BR-158. Após dez quilômetros na rodovia, entrou em uma estrada vicinal de terra, que dá acesso aos fundos da Fazenda Água Boa e é usada para chegar à MT-240 (sentido Nova Nazaré).
Ali, o Sandero andou cerca de quatro quilômetros, saiu da pista, entrou na lavoura, bateu em uma pedra e teve o pneu dianteiro furado. Por volta das 10h da manhã o pneu foi trocado, mas o motorista não conseguiu retirar o veículo de lá. Desde então não se tem notícias do agrônomo.
Tanto a empresa de rastreamento quanto a polícia já fizeram buscas à pé e de moto nas proximidades do local. Na tarde de sábado (6), Divino José, locutor da Rádio Interativa, fez imagens aéreas com um drone. Nas imagens é possível ver que o carro percorreu um grande trecho na lavoura.
Recentemente Fernanda contou que não tinha conhecimento de nenhum desentendimento ou ameaça contra o irmão e pediu que qualquer informação seja repassada por meio do número de Fernanda, (16) 996055999. Também é possível entrar em contato anonimamente pelo 190 Polícia Militar ou 197 Polícia Civil.