Caso Luana: Reidimar é denunciado por estupro, feminicídio e ocultação de cadáver

O ajudante de pedreiro, Reidimar Silva Santos, de 31 anos, foi denunciado pelo Ministério Público (MP) na última sexta-feira, 16, por estuprar, matar e ocultar o cadáver da menina Luana Marcelo Alves, de 12 anos.

O crime ocorreu no dia 27 de novembro, após a adolescente sair para ir ao mercado no setor Madre Germana 2, em Goiânia. Caso seja condenado, o homem poderá pegar uma pena de até 48 anos de prisão.

Crime

A promotora de Justiça, Bárbara Olavia Scarpelli, autora da denúncia, relatou que a vítima retornava para casa, quando Reidimar, que é conhecido da família, a abordou dizendo que tinha uma dívida para acertar com o pai dela. Neste momento, ele pediu para que ela entrasse em seu veículo para indicar onde seria a casa da família.

Em vez disso, ele se dirigiu para a própria residência, onde tentou estuprá-la. Luano, que reagiu a tentativa de abuso, acabou sendo enforcada com um ‘mata-leão’ e, em seguida, estuprada. Visando ocultar o crime, Reidimar decidiu matar a adolescente asfixiada.

“Constata-se que o homicídio foi praticado contra mulher por razões da condição de sexo feminino, uma vez que o crime envolve menosprezo à condição de mulher, já que Reidimar agiu de forma a extravasar seu desejo de domínio exercido na forma de subjugação sexual da vítima”, justificou Scarpelli.

Ocultação

Depois de estuprar e matar Luana, Reidimar queimou o corpo da vítima, com o objetivo de destruí-lo e ocultá-lo. Depois de atear fogo na jovem, ele enterrou os restos mortais no quintal de casa, cobrindo a vala com cimento.

“Cuida-se de abjeto assassinato, dotado de uma crueldade rara de se ver, implicando no estupro de menina de doze anos como pretexto para a morte; quer dizer, a vítima foi flagelada em duplicidade, por ser mulher jovem e por ter sido estuprada”, conclui a promotora, que se manifestou pela manutenção da prisão.

O caso segue em segredo de Justiça.



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