Da Rainha Elizabeth ao Rei do Futebol: as mortes que marcaram 2022

O Rei do Futebol, Edson Arantes do Nascimento, conhecido mundialmente como Pelé, morreu nesta quinta-feira, 29, no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. Considerado o maior de todos os tempos no futebol, o craque deixou um enorme legado na história do futebol e também do esporte. Tricampeão mundial pelo Brasil em 1958, 1962 e 1970, ele não só encantou os brasileiros, mas uma geração de pessoas ao redor do planeta.

Além do Rei Pelé, a rainha Elizabeth II (ou Isabel II) também faleceu durante o ano de 2022. A monarca que era considerada “imortal” morreu aos 96 anos no Castelo de Balmoral, de forma “pacífica” junto aos familiares no dia 8 de setembro. O funeral e o enterro aconteceram dias depois na Capela de Saint George, no Castelo de Windsor.

Com 70 anos de reinado, a rainha esteve no comando do Reino Unido durante grande parte dos acontecimentos que marcaram o século XX. Como, por exemplo, a Guerra Fria e a Guerra das Malvinas. Seguindo a linha de sucessão, o príncipe Charles, filho mais velho, herdou o trono e se tornou o rei Charles III (ou Carlos III).

Rainha Elizabeth II (ou Isabel II) | Foto: Reprodução

Outro nome marcante do século passado que morreu neste ano foi o de Mikhail Gorbachev, o último líder da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). Junto ao político soviético, o ex-primeiro-ministro do Japão Shinzo Abe também morreu em 2022, aos 67 anos. Ele foi assassinado durante um atentado quando realizava um discurso de campanha.

Fora da política, ainda no cenário internacional, também faleceu o ator Sidney Poitier, o primeiro ator negro a vencer um Oscar. Ele foi premiado pela performance como Homer Smith no filme “Uma Voz nas Sombras (1963)”. Além dele o cantor Jerry Lee Lewis e o baterista Taylor Hawkins, da banda Foo Fighters, também morreram em 2022.

Brasil

Já no Brasil, o ano de 2022 ficou marcado pela perda de inúmeros artistas, músicos e celebridades que marcaram a cultura do país.

Começando com os cantores Erasmo Carlos, Elza Soares e Gal Costa. Nomes de extrema importância para a música brasileira, principalmente para a MPB. Soares, conhecida como “Voz do Milênio”, morreu em janeiro, aos 91 anos, de causas naturais. Já Carlos e Costa morreram em novembro, com 81 e 77 anos respectivamente.

Erasmo Carlos, Gal Costa e Elza Soares | Foto: Montagem/Imagens Reprodução

O ano ainda levou um dos grandes intelectuais dessa geração, o cronista e jornalista Arnaldo Jabor, vítima de um acidente vascular cerebral (AVC), aos 81 anos. Além do apresentador Jô Soares, 84 anos, considerado um dos maiores entrevistadores da história do país. Ainda faleceu Lygia Fagundes Telles, a “Dama da literatura brasileira” e considerada a maior escritora brasileira da história.

Também nos deixaram a atriz Cláudia Jimenez, aos 63 anos, famosa pelos papéis de Dona Cacilda na “Escolinha do Professor Raimundo” e de Edileuza, em “Sai de Baixo”. O ator Milton Gonçalves, um dos primeiros atores negros na televisão brasileira e vital para o audiovisual no país. Além do humorista Ivanildo Gomes Nogueira, conhecido popularmente como Batoré.

Jô Soares entrevistando Batoré (em cima), Arnaldo Jabor e Lygia Fagundes Telles (em baixo) | Foto: Montagem/Imagens Reprodução

Já o esporte perdeu o maior pugilista brasileiro da história. Conhecido como “Galo de Ouro”, Éder Jofre morreu aos 86 anos em Embu das Artes, em São Paulo. Ele foi tricampeão mundial de boxe na categoria, nas categorias peso pena e galo. Além de ser o único brasileiro da história no Hall da Fama Internacional da modalidade, em Nova Iorque.

Éder Jofre nocauteando Eloy Sanchez para vencer o seu primeiro título mundial, em 1960, na cidade de Los Angeles | Foto: Reprodução



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