Família denuncia suposta negligência médica após morte de psicóloga em clínica de Goiânia

A família da psicóloga Bruna Nunes de Faria, de 27 anos, reclama de suposta negligência médica após a morte da jovem. Ela faleceu nesta quarta-feira, 21, depois de passar mal durante a realização de um exame com uso de contraste no Centro de Diagnóstico por Imagem (CDI), da avenida Portugal, em Goiânia. Há suspeita, segundo a família, que ela teve um choque anafilático. A família prestou boletim de ocorrência e informou que aguarda o laudo do Instituto Médico Legal (IML) para tomar demais providências.

Ao Jornal Opção, o primo da vítima, Júlio Vieira, relatou que a jovem teve um Acidente Vascular Cerebral (AVC) há algumas semanas e fazia o exame para descobrir a causa. Familiares relataram à Prefeitura de Silvânia, onde ela trabalhava, que o procedimento era de rotina. Após a finalização, eles disseram que a moça começou a passar mal. Apesar de a clínica ter prestado primeiros socorros, Júlio conta que foi realizado de maneira incorreta.

“Depois da finalização do exame, ela começou a passar mal, com o fechamento da glote. A clínica realizou só uma massagem cardíaca. Sem êxito, eles decidiram acionar socorristas terceirizados para continuar o procedimento. Quando essa equipe chegou, tentaram reanimá-la com desfibrilador, mas já era tarde. A CDI deve oferecer meios de emergência para que outras famílias não passem pelo nosso sofrimento”, desabafa.

Bruna Faria nasceu em Bonfinópolis, onde foi velada e enterrada. A jovem trabalhava como psicóloga da Prefeitura de Silvânia e fazia parte da Equipe Multiprofissional de Atenção Domiciliar (Emad) da Secretaria Municipal de Saúde.

Nas redes sociais, a Prefeitura de Silvânia lamentou a morte da servidora e decretou luto oficial no município por três dias, pela memória da servidora. “É com profundo pesar que o Governo de Silvânia comunica a perda inesperada da nossa servidora. Lamentas a perda e no solidarizamos com a família neste momento”, diz a nota.

A reportagem entrou em contato, por telefone, com o CDI, o qual informou que “em respeito à família” não comenta o caso. No entanto, o espaço segue aberto para novas manifestações.



Jornal Opção