Laudos comprovam que Luana Marcelo foi agredida ainda no carro do suspeito

A Polícia Técnico-Científica de Goiás divulgou nesta terça-feira, 13, os laudos de DNA e Medicina Legal do caso Luana Marcelo. De acordo com os documentos, ficou comprovado que houve contato sexual de Reidimar Silva Santos com a vítima. Fora que a perícia também constatou que o suspeito agrediu a criança ainda no carro, antes de levá-la para a residência.

Entretanto, segundo o superintendente adjunto da Polícia Técnico-Científica, Ricardo Matos, em entrevista ao Jornal Opção, os laudos não constataram quando houve o contato sexual. “Apesar do grau de destruição considerável, em razão das chamas no corpo da vítima, foi possível detectar esperma do suspeito, comprovadamente dele, por meio do exame de DNA. Entretanto, não podemos precisar se este contato se deu com ela em vida ou após a morte”, explicou.

Dessa forma, Matos ressaltou que as autoridades também poderão indiciar Reidimar Silva Santos por vilipêndio a cadáver. Além de homicídio qualificado, estupro de vulnerável tentado, ocultação e destruição de cadáver.

Outra questão apontada pelas investigações e laudos foi que o suspeito agrediu a menina de 12 anos ainda dentro do próprio carro, antes de asfixia-la até a morte. “Foram detectados vestígios de sangue no interior do veículo, sangue comprovadamente da vítima, o que indica que ela foi ferida no interior do automóvel. Inclusive, o indivíduo chegou a conduzir esse veículo com as mãos sujas de sangue”, afirmou o superintendente.

Com os exames de DNA concluídos, Ricardo Matos contou que o perfil genético do suspeito foi inserido no banco de dados da Polícia Científica. O que ajudará os investigadores a localizar outras vítimas e a comprovar outros crimes realizados pelo mesmo autor.



Jornal Opção