Necrofilia: assassino de Luana confessa outros crimes

O pedreiro Reidimar da Silva, de 31 anos, preso na última terça-feira, 29, suspeito de matar, esquartejar, queimar e concretar o corpo da menina Luana Marcelo, de 12 anos, confessou que também cometeu necrofilia com o corpo da jovem. Ou seja, por não conseguir estuprar Luana enquanto estava viva, o homem resolveu abusar sexualmente da menina depois de morta, no Setor Madre Germana 2, em Goiânia. 

A informação foi dada pelo pedreiro durante depoimento à delegada responsável pelo caso, Caroline Borges. A investigadora disse ainda que outras duas mulheres já procuraram a delegacia para denunciar crimes sexuais que teriam sido praticados por Reidimar. Os casos são investigados pela Polícia Civil (PC).

“É o que ele diz. Ela já estava morta quando foi abusada e por isto ele será indiciado também pelo crime de vilipêndio de cadáver”, explicou durante entrevista a uma emissora de televisão.

Comoção

O crime bárbaro chocou não só os civis goianos, como também as pessoas que participaram das buscas. Emocionada, a delegada contou que prometeu à família encontrar a jovem, depois de se comover com o olhar do pai. 

“Eu garanti ao pai que encontraria essa filha dele. Infelizmente não a encontramos com vida, mas pelo menos um resultado, uma resposta para a família. Perder a filha desta forma não é comum, não tem que ser comum. É inexplicável”, concluiu a investigadora enquanto enxugava as lágrimas.



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