Acusados de matar jovem para “testar psicopatia” vão a júri popular

Nesta segunda-feira, 13, o trio acusado de matar e ocultar o cadáver da jovem Ariane Bárbara Laureano de Oliveira, serão submetidos ao Tribunal do Júri. Os réus Jeferson Rodrigues e Enzo Carneiro Matos, com o nome social de Freya, responderão por homicídio, ocultação de cadáver e corrupção de menores.

O crime aconteceu mediante violência física e golpes de faca no dia 24 de agosto de 2021, por volta das 21 horas, no interior de um veículo. O corpo foi encontrado numa mata no Setor Jaó, em Goiânia. A sessão de julgamento será realizada sob a presidência do juiz Jesseir Coelho de Alcântara, da 3ª Vara dos Crimes Dolosos contra a Vida e Tribunal do Júri, no Fórum Cível, localizado no Park Lozandes. A ré Raissa Nunes Borges entrou com recurso e não será julgada nessa data.

A acusação será feita promotor Maurício Gonçalves de Camargos, do Ministério Público de Goiás (MP-GO), e pelo assistente de acusação Leandro Henrique Zeidan Vilela de Araujo. A defesa dos réus caberá aos advogados Luiz Carlos Ferreira Silva e Cleib Bueno de Morais. Acatando parecer do MP-GO, o juiz Jesseir Coelho pronunciou os réus no dia 28 de novembro de 2022, por entender que a materialidade delitiva do crime de homicídio se encontrava devidamente comprovada pelo Laudo de Exame Cadavérico, assim como a ocultação de cadáver foi indicada no Laudo de Local de Morte Violenta.

O Crime

Ariane Bárbara foi morta no dia 24 de agosto e o corpo foi encontrado uma semana depois em uma mata, localizada no setor Jaó, bairro nobre da capital. O crime foi motivado porque Raíssa Borges queria saber se era psicopata e, por isso, deveriam matar uma pessoa e observar como seria a reação da jovem. O crime foi premeditado um dia antes e, no dia 24, Ariane recebeu o convite para ir lanchar com eles. O inquérito policial narra que Jeferson, Raíssa, Enzo e uma menor conheceram Ariane por frequentarem uma pista de skate pública, localizada próximo a um supermercado de Goiânia. Ra



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