Querência é a 3ª cidade que mais exportou em 2017 em MT
Diário de Cuiabá
Nem Cuiabá e nem Várzea Grande, cidades que concentram a maior população e consequentemente a melhor infraestrutura entre os 141 municípios de Mato Grosso, aparece na lista dos maiores exportadores mato-grossenses.
Conforme dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, a receita das exportações mato-grossenses em 2017 ficou concentrada, pela ordem, em Sorriso, US$ 1,55 bilhão, Rondonópolis, US$ 1,02 bilhão, Querência, US$ 792,41 milhões, Nova Mutum, US$ 671,85 milhões, Sinop, US$ 645,05 milhões, Primavera do Leste, US$ 611,14 milhões, Campo Novo do Parecis, US$ 535 milhões, Sapezal, US$ 464,83 milhões, Lucas do Rio Verde, US$ 428,75 milhões e Diamantino, US$ 411,29 milhões. Cuiabá ficou com a 14ª posição, com saldo de US$ 267 milhões, seguida por Várzea Grande, em 15ª colocação, com US$ 233,51 milhões.
Em Querência (945 quilômetros a nordeste da Capital), 75% da receita originada com as exportações vieram das vendas de soja em grão, US$ 595,13 milhões.
Todos os dez municípios têm em comum, além do fato de cidades do interior, o perfil econômico, atrelado e vocacionado ao agronegócio. Esses municípios são os maiores produtores mato-grossenses de grãos – soja e milho – e de algodão. Em todo 2017, por exemplo, a soja em grão se manteve o principal produto embarcado, sendo responsável sozinha por 46,22% do total faturado, ou seja, US$ 6,80 bilhões.
Dos dez maiores exportadores de Mato Grosso, oito deles estão entre os 100 maiores do Brasil em relação á receita contabilizada em 2017, Na 25ª posição está Sorriso, na 48ª Rondonópolis, na 62ª Querência, na 72ª Nova Mutum, na 76ª Sinop, na 81ª Primavera do Leste, na 89ª Campo Novo do Parecis e na 99ª Sapezal. No país, lideram o ranking nacional, São Paulo (SP), Parauapebas (PA), Angra dos Reis (RJ), Rio de Janeiro (RJ) e Paranaguá (PR).